A Culpa é das estrelas
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Trama
E se você nascesse com um câncer ou adquirisse ele ao longo da sua vida? Como ela seria? Como você viveria? Nesta vida temos que estar preparados para tudo, principalmente para os piores momentos. Pois: É nos piores momentos de sua vida, que você escreve seus melhores textos; É nos piores momentos de sua vida, que você enxerga seus medos; É nos piores momentos de sua vida, que você encontra seus verdadeiros amigos; É nos piores momentos de sua vida, que você descobre o caminho certo; É nos piores momentos de sua vida, que você descobre que é forte e consegue sair do PIOR MOMENTO DA SUA VIDA. Então?! Porque ter raiva do PIOR. Saiba usar essa fazer de sua vida, para redescobrir o seu MELHOR. Em toda escuridão há sempre gotas de luz, procure-a...
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Funebribus
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Livre para todos os públicos
─ Esta é uma RP aberta, está designada para todos os interessados a postarem. A RP se passa na cidade de São Francisco no estado da Califórnia. Se passa no dia 11 de outubro de 2015, ás 17:00 em um salão onde encontros de um grupo de apoio são realizados. A RP é iniciada por Samantha Van Wyk e seguida pelos demais interessados em participar.
.
 

Mensagem por Alaska Grey Dom Out 11, 2015 4:40 am

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Novas Pessoas


Pela tarde podia se dizer que ainda estava um tempo ótimo. E veja cá estou com alguns papéis vendo os possíveis pontos de encontro de grupos de apoio, pra falar a verdade desde que mudei para Indianápolis minha vida começou a fazer sentido, carregava comigo uma marca da doença que tinha, é bem ruim não poder apreciar uma música, ouvir o canto dos pássaros ou até mesmo as pessoas mais próximas.

Pude ver que teria um encontro marcado as dezessete horas e quando olhei o relógio faltavam uma hora. Corri pelas escadas para me aprontar, cantarolava enquanto penteava os cabelos e terminava de pôr sapatilhas. Se era boa cantora ou não, não dava pra saber porém cantava as melodias que ouvia antes de perder a audição.

Enquanto entrava num táxi  fiquei pensando em Hazel e Isaac, será que eles viriam ao encontro, mesmo que a deslocação dificultasse um pouco. Pensei em como era gratificante ter os dois a meu lado, afinal, devia minha vida a ela porque se não tivesse a encontrado seria bem provável que ainda estaria presa em Amsterdã com meus supostos pais que sempre foram cruéis.

Olhei o contador e peguei mais do que a quantia que devia e paguei ao moço que teve o trabalho de me trazer até aqui. Abri a posta com cuidado e saí calmamente. Fiquei ainda parada de frente ao local o observando, notando que algumas pessoas estavam chegando e logo mais outras. Saí do meio da rua e caminhei até a entrada. Segui o corredor torcendo pra chegar onde devia ir. A sala estava pouco cheia. Abri a porta e vi alguns olhares curiosos e outros não, vi a garota que estava realizando o encontro e acenei para ela antes de me sentar. Fiquei esperando por eles, mais logo tinha começado o encontro. Ouvi algumas pessoas falarem de suas histórias, um tempinho depois recebi olhares para mim e vi que tinham falado comigo e assim me levantei. - Sou Samantha, desde os meus doze anos sofria com câncer na audição. - falei e ouvi a porta se fechar, Isaac havia chego e pedi licença para ir recebe-lo, o abracei e o levei para um assento a meu lado. - Bom como eu dizia, meus pai sempre me mantiveram presa em casa e não davam a mínima para a doença... então eu cresci estudando sozinha, sem amigos, sem poder viajar e passear e claro sem ter um namorado assim como todos tinham. Ah meus pais me tratavam bem até descobrir sobre a doença. - falei e vi alguns chocados e outros surpresos. - Bom prosseguindo, chegou num estágio que eu sentia que estava perdendo a audição então fugi de casa e corri a um centro médico... lá descobri que tinha perdido a audição porém havia cura para meu câncer... lá conheci uma garota que também estava na fila e se não fosse por ela eu nem estaria aqui e muito menos teria conhecido o Isaac. - falei e peguei Isaac pelas mãos o levantando. - Agradeço muito por ter os dois em minha vida e por ter sido curada, o que acredito ser um milagre divino. - terminei e me sentei deixando Isaac para se comunicar com os outros.

Thanks Abbs

Mensagem por Samantha Van Wyk Dom Out 11, 2015 6:34 am

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O inicio de tudo

Era difícil pra mim acreditar que iria fazer isso. Minha mãe insistira que seria bom conhecer outras pessoas como eu, bom escutar o que elas tinham a dizer. Não fazia muito tempo que fui diagnosticada com um câncer, minha vida praticamente desmoronou depois da notícia.  Para minha sorte Kyle iria comigo. Kyle e eu nos conhecíamos a muito tempo, ele era meu porto seguro mesmo com a sua doença, mas ele nunca fizera nada comigo, ele nunca faria.

A ideia de ir a um grupo de apoio para todos os tipos de pessoa me assustava. Não sabia se estava pronta para para aquilo. Conhecer novas pessoas que passaram ou passam pela mesma situação que a minha era triste. Era impossível negar que milhões de pessoas tinham câncer, mas não era impossível não imaginá-las. Não gostava de pensar que outras pessoas sofriam acometidos com essa doença, encara-los então...

O sol brilhava forte na cidade de São Francisco na Califórnia. Aquilo deixava minha mãe mais animada para mim ir ao tal grupo de apoio. Dissera a ela que iria pensar no assunto, mas era impossível dizer não para ela. Ela sempre tinha argumentos pra tudo, e amenos que você a quisesse ouvir tagarelar o dia inteiro, você diria um não. Depois de muito esforço, finalmente concordei com ela - para que finalmente a paz pudesse reinar de volta naquela casa.

ooooo

Como combinado mamãe deixara a mim e a Kyle em um antigo salão que era usado para fazer festas, O lugar havia sido abandonado pois apresentava vários problemas com energia, pois puxava bastante e deixava a rua em escuridão total muitas vezes. Agora ele era utilizado para isso, reunir pessoas com doenças para que dividissem umas com as outras suas percas e vitórias. Ao sair do carro minha mãe pedira para que eu ligasse para ela quando a reunião ali acabasse. Acenei em sinal de concordância e logo em seguida peguei o braço de Kyle e o puxei, fazendo com que o garoto acompanhasse meus passos apressados até a entrada do salão. Ao me aproximar da entrada começo a escutar vozes. As pessoas de lá já deviam ser bem entrosadas, deveriam se conhecer a bastante tempo. Senti-me uma intrusa ali. Ninguém me conhecia, me encolhi um pouco deixando meus ombros curvos. Senti vontade de chorar. Não devia estar ali, queria voltar para o aconchego de meu colchão e de minhas cobertas, mas era tarde demais, uma voz suave invadiu meus pensamentos, era Kyle. Ele dizia para eu ser forte, que estava ali ao meu lado, que também iria se expor para essas pessoas que não conhecia mas que poderia ser bom conhecer. Dei um sorriso tímido como resposta e entramos.
O lugar era bem simples, possuía várias cadeiras arrumadas em formato de um circulo, o piso era coberto por um tapete grosso de cor azul escuro com algum desenho no meio. Mais ao canto da sala uma mesa de madeira com alguns petiscos, sucos e lanches servidos nela. Apesar de tudo o lugar parecia acolhedor, isso me fez ficar mais calma. Nos sentamos um pouco afastados das outras pessoas, mas isso só durou até todos chegarem e preencherem as cadeiras restantes.

Jenna era quem ministrava os encontros. Era uma mulher simpática e parecia muito amável. Ao decorrer da reunião, fui conhecendo outras histórias fascinantes de pessoas que convivem com o câncer e outras doenças e conseguem seguir a vida tranquila. Também teve várias histórias de superação emocionantes. Tudo estava perfeito até Jenna se virar em minha direção.
- Pessoal, - ela disse com a entonação da voz animada – quero que conheçam a senhorita Alaska Grey e seu amigo Kyle Holt. – Palmas se espalharam pelo grande salão. – Os dois serão nossos novos companheiros nessa jornada que temos aqui.

Me senti corar um pouco. Todos olhavam para nós, com certeza esperavam que falássemos sobre nós. Tomei coragem e levantei da cadeira. Se tinha que fazer algo, que o fizesse logo.

- Olá, como Jenna já anunciou me chamo Alaska... Alaska Grey. – Falei um pouco tímida, minhas mãos tremia, mas por que elas tremiam? Sempre havia sido desencanada, não tinha medo nem vergonha de falar em público mas hoje, não sei, hoje era diferente. – Não faz muito tempo – continuei – fui diagnosticada com um câncer de tireoide – olhei para baixo e balancei a cabeça com um sorriso debochado no rosto – e para melhorar o câncer possui metástases no pulmão. Foi bastante difícil pra mim aceitar que a partir daquele dia teria que andar com esse carrinho carregando esse cilindro de oxigênio para onde eu fosse. É sabe pra mim inicialmente foi mesmo que a morte. Sempre fui uma garota atlética, gostava de andar de skate, patins jogar vôlei... Mas agora o mínimo de esforço que eu faço eu me canso. Desde três meses atrás, que foi quando fui diagnosticada com a doença, não fui mais a mesma. Tento seguir a vida a diante como antes, mas é difícil. – Olhei para Jenna que sorriu fraternamente e pôs a mão em meu ombro para me confortar.

- Sabemos o que está passando Alaska, mas não perca a fé tudo há de melhorar. – Depois destas palavras voltei a me sentar em meu lugar e Kyle foi o próximo a falar.

Mensagem por Alaska Grey Dom Out 11, 2015 4:11 pm

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I'm the prototype
Another life, filled with parts...
Como resolução e condição para que eu saísse de casa papai me fizera prometer que iria procurar um grupo de ajuda, ou algo do genero. Ele não me queria mais sozinha, choramingando pelos cantos. Acabei concordando, tambem porque eu queria saber como era estar cercada de pessoas. Levantei finalmente da cama depois de desligar o celular eu tinha adquirido o pessimo habito de ficar sozinha na cama vendo séries... Sentei na cama encarando o cotoco de perna logo abaixo joelho, havia tanto tempo e aquela maldita sensação da perna fantasma ainda me assombrava. Encaixei uma das próteses mais normais que havia ali e laceei ela sobre minha coxa. Procurei por um vestido preto na altura das coxas e salto. O cabelo iria preso em um rabo de cavalo alto. Me encarei no espelho sorrindo tentando parecer relaxada, mas eu estava uma pilha de nervos... Saí de casa olhando o endereço de onde era a reunião, joguei um chiclete na boca antes de acenar para que um táxi parasse próximo para me conduzir ao meu destino final. Todo o caminho até o encontro fora um grande silencio, o taxista encarava minha perna mecânica e parecia desnorteado com isso... Jamais iria entender a sociedade. Assim que paramos em frente um grande estacionamento desci entregando-lhe algumas notas e respirei fundo ouvindo o taxi sair dali. Eu estava completamente perdida, até avistar de longe algumas poucas pessoas caminhando, resolvi ir atrás e estava certa.

Segui pelos corredores vazios e estereis do lugar que fazia com que o claque dos meus saltos fossem mil vezes mais alto, senti vergonha e vontade de jogar a sandália longe. Mas continuei de cabeça erguida. Entrei numa sala ampla com cadeiras formando um circulo. Procurei um lugar vazio, não muito afastado das outras pessoas para me sentar. Depois de algum tempo uma mulher bastante simpática que se apresentou como Jenna. Todos no circulo tinham que se apresentar e falar sobre sua superação ou luta... Eu queria  sair correndo dali, eu tinha sido corajosa o suficiente pra cortar minha perna mas não tinha coragem de falar com pessoas. Respirei fundo ouvindo alguns relatos emocionantes, a garota que falava era Samantha. Ela me encorajava a falar tambem. Assim que ela terminou ergui a mão para poder falar:
-Boa tarde... Bem me chamo Pandora Lockser, tenho 22 anos e sobrevivi a um osteossarcoma. Desde muito pequena eu tive problemas de saude por causa de uma mãe descuidada. Mas ainda assim consegui ter uma vida feliz, mas sozinha, como podem ver não tenho muita facilidade em fazer amizades. Quando completei 11 anos depois de um tombo na escola que eu frequentava comecei a sentir fortes dores, alguns meses depois veio a confirmação do câncer. Meu pai não queria que cortassem minha perna. Então aceitei tratamentos paliativos. Durante 5 anos tentamos lutar contra o câncer mas ele quase me venceu. Num dos exames de rotina o cancer estava começando a fazer metastase e ouvi o últimato de: Ou a perna ou sua vida. na epoca com 16 anos fui contra a vontade do meu pai e aceitei a cirurgia. Puxei um pedaço do vestido deixando a mostra a protese. - Me recuperei rápido da cirurgia. Mas não queria sair de casa, Perdi os poucos colegas que havia ganhado na escola e passei a estudar em casa, fazia tudo sozinha, tinha vergonha e medo de nunca estar curada... Agora faço faculdade a distância e descobri que as próteses estilizadas fazem mais o meu gosto. Tenho só que reaprender a viver com pessoas agora. Terminei de falar respirando fundo, sentia o rosto extremamente corado. Assim que terminei de falar Jenna anunciava novos membros. Calei-me ouvindo o resto do grupo.





Na Reunião - Sentindo-se: Tímida/Ansiosa


Mensagem por Pandora Lockheart Qua Out 14, 2015 5:08 pm

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Trying to Help
tags: support group X Notes: lively X Clothes: This X Música: ---
Nesta vida eu já passei por tantas coisas e consegui superar, já passei por tantos sufocos e agonias e consegui dar a volta por cima, consegui vencer um câncer, mas como uma pessoa que entra em uma guerra sempre perde uma coisa, tive que pegar esse preço e perder a minha visão. Desde quando começou essa minha luta diária pela vida, venho recebendo a ajuda de meus amigos, isto é muito importante e foi isso que me fez vencer esse mal que me consumia devagar, apreciando a minha vida se esgotando. Quando venci meu câncer dediquei-me somente a saborear minha vida, viver ela o máximo que pudesse e a tentar ajudar os outros que precisassem, pois de uma coisa eu sabia, não só tinha eu no mundo com essa triste situação.

Moro em Indianápolis capital de Indiana um estado dos EUA, mas com esse meu bom intuito de ajudar os que necessitam e que estão passando por essa terrível batalha entre a vida e a morte, estou viajando no país de um lado para o outro como um bom amigo disposto a ajudar, pois sei o que passei e sei que tive Augustos e Hazel para me ajudar e isso foi a minha salvação.

Neste domingo, dia 11 de outubro, estava em San Francisco - Califórnia para participar de um grupo de apoio para pessoas cancerígenas, minha intenção era a mais pura, era a de ajudar. Já por volta das 16:00 horas da tarde eu estava me aprontando para sair e ir logo para o grupo de apoio, me adaptei bem a não poder mais enxergar e agora faço tudo com mais um pouco de facilidade. Já são 16:45, como estou em um hotel, desço a portaria e peço um táxi, segurando nas mãos um papel com o endereço espero atentamente até o veiculo chegar. Dois minutos depois ouvi o barulho da buzina do automóvel e a moça da recepção pega-me pelo braço e me leva para o táxi, adentrando no mesmo entrego o papelzinho para o motorista que logo percebe minha deficiência e se apronta para a corrida.

Chegando no local, pergunto ao motorista quando saiu a corrida do hotel até esse local, ele fala o valor em dinheiro e como não posso contar o dinheiro, me adaptei sobre isso também, sempre carrego comigo talões de cheque, meu dinheiro é no banco e assim com os cheques fica muito mais fácil de pagar esses serviços. Peço para ele colocar o total de dinheiro no talão, acreditando no seu bom senso, depois ele me guia para o lugar onde tenho que assinar, me oferece sua caneta e eu assino, despedindo dele, fechando a porta do carro e abrindo minha guia e indo em direção aos murmúrios que se emanavam do lado.

Chego até uma porta e sinto uma pessoa vindo em minha direção, quando ela fala logo a reconheço a voz dela, era a Sam a minha mais nova amiga que conheci em Indianápolis e sei que ela me considera mais que uma amigo, deixo-me conduzir por ela e a mesma me senta em uma cadeira e fico escutando a jovem que está falando muito bem. No termino do meio discursos da Sam, ela me pega pelos braços e me leva para onde estava falando, termina e me deixa ali para falar também. Mas quando Sam termina de falar escuto outra pessoa querendo se expressar também, então indago - Primeiro os que mais precisam - sorrio e com quase nada de dificuldade me guiando pela voz da minha amiga volto a me sentar perto de Sam, pegando a mão dela fortemente e escutando os relatos dos outros ali da sala.

O nome da anfitriã do evento era Jenna, uma mulher muito legal pelo modo de agir. Escuto atentamente todos contar suas emocionantes histórias, a minha querida Samantha, uma jovem chamada Alaska e outro chamada Pandora. Escuto histórias de superação e de pessoas que ainda convivem com essa doença, e me interesso muito em ajuda. Neste momento Jenna fala que é a minha vez, Sam me leva novamente para o centro do local, normalmente já acostumado com esse tipo de coisas começo a falar -Boa Tarde ou Noite a todos já que não consigo enxergar - com essa piadinha escuto risos vindo dos presentes e de mim também e continuo - Meu nome é Isaac e sou de Indianápolis - Indiana, fui diagnosticado com um câncer na visão, mas consegui superar com a força que eu recebia dos meus amigos e da minha família, mas como quem entra em uma guerra sempre perde alguma coisa, eu perdi minha visão e tive que me adaptar para eu viver como antes, só que agora sem meus olhos, eles foram substituídos por olhos de vidro em um cirurgia, pois os de verdade já estavam comprometidos - dou uma breve pausa e continuo - Mas agora meus objetivos são outros, é ajudar os outros que estão passando por essa situação difícil que um dia passei. Então se precisarem de um ombro amigo para chorar ou desabafar, uma pessoa para se divertir e descontrai desta vida monótona, podem contar comigo! - esboço um grande sorriso acolhedor no meu rosto e a minha querida Sam me traz de volta para o banco segurando firmemente minha mão até o fim da reunião, onde até lá fico escutando os outros relatos de superação ou de que ainda está se superando, alegre já por me ter disposto a ajudar os outros que passam por esses momentos horríveis.
Thanks Panda

Mensagem por Isaac Sex Out 16, 2015 2:56 pm

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Encontro dos leões marinhos!
A crença em uma fonte sobrenatural do mal não é necessária.
O homem, por si só, é capaz de toda maldade.

Arriscamo-nos a perder quando queremos ganhar demais.


Leões marinhos... Leões Marinhos... Eu quero muito ganhar... Leões Marinhos... Leões Marinhos... Quem será que vai me dar? Porque sempre que eu acordo, escuto essa musiquinha mas... Eu nem estou cantarolando nada... Mas é claro! Tinha que ser coisa do Leonel, esse leão marinho safado que vive me cercando com essa música, espera só eu vê- lo de novo, ele vai se arrepender de me fazer lembrar disso novamente! Me levantei calmamente tentando encontrar aquele safado do Leonel mas ele sempre fugia na hora errada, bufei irritada e caminhei, quer dizer, saltitei como um leão marinho em direção ao banheiro. Depois de ter feito tudo que precisava no banheiro sem a intromissão dos meus bichinhos, sai do mesmo procurando uma roupa digna do meu querido compromisso, não sei porque tinha que ir mas se eu não fosse os leões marinhos viveriam me atazanando e isso eu não queria.  Bati palmas enquanto dava pulinhos sorridente com o que havia escolhido para ir hoje para a tal reunião que eu nem sabia para que eu ia.
Enquanto andava pelas ruas até chegar onde era o lugar do encontro, eu tentava a todo custo pegar o leão marinho menor e mais traiçoeiro que gostava de me provocar o tempo todo mas parecia impossível fazer isso. Ele conseguia me irritar com uma velocidade incrível que eu ficava muito impressionada, Oh! Como eu queria esse ninho para os meus leões marinhos mas o Leonel iria bagunçar tudo em somente um dia, talvez se eu comprasse uma coleira ou uma jaula para ele isso mudasse tudo? Ah, não... Não... Ele faria mais travessuras quando eu o soltasse no dia seguinte! Mas se eu começasse a negociar com ele? Péssima Ideia! Ele acabaria com as minhas ofertas em minutos e porque eu estava andando tão para frente assim? Ah! Eu esqueci onde era o lugar da reunião como da última vez que sai sozinha, Ai! E agora o que eu faço? O que eu faço? Eu nem sabia mais aonde estava e isso era obvio, olhei ao redor assustada e perdida mais uma vez e andei mais um pouco na frente tentando achar o lugar mas estava difícil de encontrar então continuei andando sem saber para onde iria.
Ufa! Finalmente eu consegui chegar no lugar indicado, Caminhei em direção a porta e finalmente adentrei vendo algumas pessoas por ali então bati palmas animada e procurei um lugar sem a intromissão de nenhum dos leões marinhos, eu sabia que havia perdido algumas apresentações pela forma que a mulher que eu nem sabia quem era me olhava. Sorri feliz e procurei um lugar para sentar e tentar me concentrar em todas as histórias até que uma garota morena se levantou e começou a falar e... O que ela estava falando realmente? Eu estava totalmente perdida. Eu olhava para um lado e o outro só ouvi falando da sua doença e suspirei, coitada dela... Mas que bom que se recuperou rapidamente. A próxima foi uma garota chamada Alaska que eu não tinha visto até agora, Depois dela tinha mais alguns que eu não lembro muito bem quem são por ser distraída na maioria das vezes.
Sorri quando me olharam e me levantei começando a falar - Oi leões marinhos, sou a Savannah e fui diagnosticada com câncer de fígado quando eu tinha 10 anos. Meus pais adotivos não me deixaram sair de casa desde então até um dia em que conversamos e consegui fazê- lo mudar de ideia mas estou aqui firme e forte lutando contra. - levantei meus braços feliz ao terminar de falar e voltei a me sentar, ouvindo todos falarem o que tinha que falar embora eu não entenda a maioria das coisas que elas falavam. Isso acontecia quando o Leonel vivia falando em meu ouvido, chegava a me irritar na maioria das vezes, isso eu tinha certeza. Balancei a cabeça tentando afasta- lo de perto de mim mas ele não saia em nenhum momento - você me paga, Leonel! - sussurrei ainda tentando pega- lo, o que era  bem difícil por conta que eu não tinha que ficar chamando muita atenção para mim.



Usando ▪ Com: todos os Leões marinhos e as pessoas q ▪ Onde: Na Reunião ▪ Humor: Confusa... Mas o que está acontecendo?



Mensagem por Savannah M. White Dom Out 18, 2015 6:37 am

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Grupo de apoio
São Francisco
Novos Encontros
Havia acordado cedo, mas apenas por costume. Haviam avisado que hoje não teríamos aula, só teríamos duas aulas de pintura com caneta e o professor que ministrava a aula faltaria hoje. Era estranho não ir assistir aula. As vezes me pegava pensando: "como será que vou viver quando acabar a faculdade?" Sempre gostei da escola, a universidade então era um sonho. Minha mãe dizia que eu poderia ser uma física nuclear com louvor e que estava jogando meu dom fora ao escolher este curso. Sim tenho que admitir, adoraria ser uma física, porém eu amava a arte e era isso que eu queria fazer da minha vida. Aliás o que seria do mundo se não existisse as cores, formas, e toda diversidade existente no mundo? Bem, não gosto nem de imaginar.
O dia seria longo, pensei em passar o dia lendo um bom livro, mas então lembrei. Hoje é dia de reunião no grupo de apoio que participava quando tinha câncer! Sim fazia tempo que eu não aparecia lá. Desde que me curei totalmente não havia ido mais lá. Sabia como era importante os relatos das pessoas que haviam superado isso, mas mesmo assim eu os tinha abandonado. Me senti horrível. Estava decidido, iria até o velho salão onde os encontros ocorria. Fui até a cozinha e peguei o jornal do dia. Eles sempre anunciavam o local e a hora dos encontros. Ao ler o anuncio do encontro vi que nada havia mudado, era no mesmo local e no mesmo horário e sempre. Me alegrei em pensar em ir lá de novo.  
Passei a manhã toda lendo. A tarde ajudei a minha avó no canteiro de rosas que ela tinha em seu jardim. As rosas eram o orgulho da senhora Elizabeth - minha avó - realmente elas era lindas. Gostava de ajuda-la no jardim, era algo relaxante e muito gratificante. Quando terminei no jardim, fui adiantando alguns trabalhos da universidade até que desse a hora de eu me aprontar para o encontro no grupo.
O relógio da parede no meu quarto marcavam quatro e quinze da tarde, quando vi fui tomar um banho rápido. Quando terminei o banho vesti um vestido preto com estampa florado de mangas longas e comprimento até acima dos joelhos. Gostava muito daquele vestido, ele fora um presente do meu pai. Calcei umas sapatilhas laranjas com um pequeno laço branco na frente. O cabelo deixei-o solto mesmo, pus apenas um pequeno broche prendendo a franja para trás. Depois de pronta, peguei a BMW que tinha ganhado de papai e fui para o encontro.

****

Tudo parecia igual a como era no tempo em que eu frequentava o grupo de apoio. Assim que estacionei o meu carro em uma vaga que havia não muito distante dali, adentrei o salão um pouco receosa, mas animada pelo que vinha pela frente. O salão já estava cheio, eram poucas as cadeiras que estavam vaziam. Me aproximei de todos e depois de cumprimentá-los com um boa tarde, me sentei ao lado de uma garota loira que utilizava uma dessas cânulas que ajudam a respirar. Não demorou muito Jenna, se apresentou, falou um pouco sobre tudo ali e logo após começou a chamar as pessoas para contarem suas experiência vividas pela doença. Sentada ali, observei que haviam várias pessoas novas no recinto, além de alguns que eu já conhecia é claro. Varias histórias de superação e também de possas que ainda continham a doença me emocionaram. Talvez não percebessem, mas está ali já era uma grande parte da batalha percorrida.
Ouvir histórias das outras pessoas, me ajudou a perceber que eu não era a única com essas situação e me fez ver que eu poderia superar. Claro que essa é uma doença difícil e nem sempre podemos vence-la, mas se desistirmos de lutar logo no começo, perderemos a batalha sem louvor nem um. Finalmente chegara a minha vez. Me levantei em meio ao sorriso de Jenna que logo se transformou em palavras. Ela dissera que estava feliz por eu estrar de volta. Sorri e acenei com a cabeça como resposta.

- Olá a todos - Comecei a falar entusiasmada. - Para quem não me conhece ainda, sou Nikki Cooper. Frequentava esse grupo quando tinha câncer... -Fiz uma pequena pausa, olhei para todos e continuei. - Sim, sim, estou livre do câncer á alguns anos já, e espero permanecer assim. - Brinquei com eles e risos ecoaram pelo salão. - Bem para mim esse grupo me ajudou bastante, pois pude perceber que enfrentar os seus medos é a melhor coisa que você pode fazer. Eu tive um tumor cerebral, e para mim a pior coisa não foi eu ter o câncer. Foi ter os cabelos caindo. Vocês não sabem como é digicil ter um cabelo longo, saudável e ruivo! - Risadas eram ouvidas em todos os lados do salão. Sabia que o assunto era sério mas um pouco de descontração sempre fazia bem. -Ta bom gente falando sério, pra mima a parte mais difícil mesmo foi ter que ver meus cabelos caírem. Claro os mau estar que eu sentia era horrível também, muitas vezes não conseguia ao menos levantar da cama, muitas vezes fui parar no hospital, mas finalmente em um belo dia depois de muita luta conseguir ficar boa. quando eu fui diagnosticada, eu tinha apenas 10 anos, com certeza fiquei muito abatida naquele tempo, onde brincar era uma das minhas maiores preocupações, mas a medida que eu fui crescendo e conhecendo outras pessoas coma a mesma história e suas superações compreendi melhor o que eu tinha me conformando desse modo. É claro que todo amor e carinho de todos que me cercavam contribuíram bastante para o meu bem estar, então não se afastem das pessoas por causa disso, tenho certeza que elas só querem ajudar a todos vocês. Não se desligue do mundo, tentem viver tudo o que desejam e sejam felizes. - Após o termino de minhas palavras fui aplaudida,agradeci de coração a todos e voltei ao meu lugar, esperando que o resto terminasse de falar.
robb stark

Mensagem por Nikki H. Cooper Seg Out 19, 2015 2:12 am

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